Em uma data especial em demasia, curtamos um poema de Pedro Bandeira voltado para sua genitora:

   Lembra, mãe?

Lembra, mãe?
Eu dormia nesse berço
quando eu era um nenê.
Era só chorar um pouco
pra você aparecer...

 Lembra, mãe?
Lá por cima do bercinho,
como um sol a iluminar,
logo eu via o seu sorriso
e parava de chorar...

 Eu lembro, mãe!
Você sempre amorosa,
delicada e paciente
e, quietinho no seu colo,
eu ficava tão contente...
Lembra, mãe?

 Sabe, mãe?
Eu não durmo mais no berço,
mas eu gosto de carinho.
Se você me ouvir chorar,
é que eu quero o seu colinho...